
Já no século 4 a.C desenvolveu-se a conciência de que somente homens com virtudes deviam se ocupar com atividades democráticas no Estado. Sabedoria, coragem, justiça, temperança e amor ao próximo são os elementos que compõe a virtude.
Virtude foi definida como sendo a excelência (areté em grego) de uma capacidade, ou seja, o estado de caráter que se encontra no equilíbrio entre a prática conciente e o resultado desta prática. É uma disposição adquirida através do hábito e da prática, que leva à realização da atividade específica do ser humano (ex. atividade política, funcionário público, atividade rural, de engenharia, médica, outra qualquer atividade que o ser humano se propõe a fazer) o agir racional, e, consequentemente, à felicidade dele mesmo e daqueles que dependem dos resultados da atividade humana. Não se trata apenas de felicidade passageira, mas de uma vida caracterizada pela virtude, pela autorrealização e pela conquista de objetivos significativos. No caso do objetivo “Ordem e Progresso para o Brasil e os brasileiros”, significaria têrmos a Ordem que possibilite aos brasileiros um progresso econômico e uma vida de acôrdo com os potencias do Brasil, ao invés da Ordem atual com sistema corrompido, delineado por mentiras, enganações e com líderes resssentidos que usam o Direito interpretando-o da forma cruel contra quem luta por democracia ou se rebela contra esse tal sistema.
“Combinamos em nós o cuidado de nossa casa e de nossa cidade, e enquanto nos dedicamos a várias atividades, ninguém está isento de julgamento em assuntos governamentais. Pois somente entre nós aquele que não participa de nada é chamado não de cidadão calmo, mas de mau cidadão, e somente nós tomamos nossas próprias decisões em assuntos governamentais ou pelo menos as refletimos adequadamente. Não vemos as palavras como um perigo para a ação, mas sim o fato de não nos instruirmos primeiro por meio da fala antes de prosseguir com a ação necessária. Pois também somos únicos por ousarmos mais e, ainda assim, considerarmos o que queremos empreender, enquanto outros são tolos pela falta de compreensão e a razão os torna hesitantes. A maior força interior, no entanto, pode ser corretamente atribuída àqueles que reconhecem mais claramente os horrores e as alegrias e, portanto, não se esquivam dos perigos.“
Fonte: Tucídides, História da Guerra do Peloponeso. Traduzido e editado por Georg Peter Landmann, Artemis e Editora Winkler, Düsseldorf/Zurique 2002, (Livro II 37 e 40), pp. 111 e seguintes. Thukydides (454 – 396 a.C.)
A virtude não é um estado passivo, mas uma capacidade que se desenvolve através da prática e da escolha consciente.
Virtude moral, intelectual e profissional são os elementos da virtude que o novo Brasil precisa. Desde os simples funcionários públicos até os funcionários públicos nos mais altos escalões dos três poderes de nossa democracia precisam possuir a virtude para o cargo que ocupam.
São os resultados deste trabalho público que geram orientação e virtude na população, na forma de viver profissionalmente e na forma de empreender nos negócios. Isso é uma forma de contribuir para educar nossa sociedade: gerando virtudes a partir dos exemplos.
Eleger candidatos sem virtude é contribuir para fortalecer a corrupção e outros atos amorais (aumetar salários e pinduricalhos de membros nos altos escalçoes dos três poderes, etc.) que tais candidatos vão praticar, se forem eleitos. Somos seres inteligentes e não brutos, seres que sucubem às tentações malígnas para com outros brasileiros e o Brasil não podem ser mais eleitos por nós.
“No saudável e forte senso de justiça de cada indivíduo, o Estado possui a fonte mais fértil de sua própria força, a garantia mais segura de sua própria existência, tanto interna quanto externamente.” Fonte: Rudolf von Jhering em seu livro “Der kampf um’s Recht”, pág. 71, 1894.
Entre os anos 340 e 322 a.C., ou seja, aprox. 2234 anos antes de von Jhering escrever sua obra que logo ficou famosa no mundo inteiro, já afirmava Aristoteles que a virtude pode ser ensinada e adquirida através da prática e do hábito. A virtude não é inerente ao ser humano, mas sim o resultado de uma formação e de ações virtuosas repetidas, que se tornam um hábito.
Um Corregedor da Justiça brasileira afirmou durante uma reportagem sobre corrupção no judiciário (venda de sentenças) que os juízes sofrem muito com as tentações. „Não deveria ter nenhum juíz corrupto. Mas isso é incontrolável, onde tá o homem, tá também a tentação“ Leia aqui>>>. Infelizmente, ele não sabe, que só sofre com tentações, quem não possui virtudes para ocupar cargo nos 3 Poderes do Brasil. Lideranças fracas lapidam homens fracos (o homem é frequentemente comparado a um diamente bruto, por natureza ele é valioso, mas somente lapidado ele tem seu real valor).
