O Brasil possui um sistema de gestão pública que desde 1822 que nunca foi consertado, possui seus adeptos e defensores em todo tipo de organização do Estado e esse sistema se mantém aparelhado com empregados fantasmas que não precisam comparecer ao trabalho, com gente para cargos na OAB, com parentes diretos de ministros federais, com jornalistas, professores, conselheiros de tribunais, ministros de tribunais, etc., etc.. Vai ser muito difícil mudar esse centenário sistema de prática „democrática“ onde nunca nem mesmo oposições aprenderam a se opor com sucesso. Quando políticos de oposição chegam aos Poderes da democracia brasileira há às vezes somente uma ligeira melhora, mas logo se percebe a continuação do errado.
E quem tentar mudar o sistema, pode morrer numa emboscada; ou num ambiente público pode levar facada de um „louco“ disposto a fazer por encomenda e ser bem defendido por advogados, ser tratado na prisão, depois de um tempo o soltarão por ser „louco“ e ele vai ser bem remunerado de certa forma até o resto da vida, se não sofrer algum acidente ou ser vítima de um assalto, coisa que naturalmente pode acontecer qdo se vive no Brasil. O crime organizado surge dessa situação, pois deve ser gente sem fé no sistema e que quer seguir exemplos dados pelo sistema, pois a vida é curta e querem usufruir das benéficas de ser rico e influente também. Os políticos fazem isso a todo custo, mesmo pela ilegalidade; o crime organizado vai logo pela ilegalidade com ajuda política. Assim a simbiose é posta a funcionar. O lema continua valendo: No Brasil fica rico e poderoso quem pode, recebe esmolas do Estado quem quer e para o resto vale, ou se encaixar, ou embalar no salve-se quem puder, ou seja, sair do Brasil.

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