
É a excelência de uma capacidade, ou seja, o estado de caráter que se encontra no meio-termo entre o excesso e a deficiência. É uma disposição adquirida através do hábito e da prática, que leva à realização da atividade específica do ser humano, o agir racional, e, consequentemente, à felicidade (eudaimonia). É uma disposição adquirida através do hábito e da prática, que leva à realização da atividade específica do ser humano, o agir racional, e, consequentemente, à felicidade (eudaimonia). A virtude não é um estado passivo, mas uma capacidade que se desenvolve através da prática e da escolha consciente.
O trabalho de todo e qualquer ser, principalmente o ser público, desde o serviçal da cafeteria, juizes, desembargadores Ministros do STF até o Presidente da República, deve enfatizar a importância do desenvolvimento do caráter e da busca pela realização do potencial humano seu e dos outros no seu círculo de influência. São os resultados deste trabalho que geram naturalmente orientação e gera virtude na população, na forma de viver profissionalmente e nas forma de empreender nos negócios. Isso é uma forma de contribuir para educar: gerar virtudes nos governados.

Esse tipo de noção das coisas sérias enfraquece nosso senso de justiça e nossa ordem. Somos seres inteligentes e não brutos, seres que sucubem às tentações malígnas para com outros brasileiros e o Brasil.
„No saudável e forte senso de justiça de cada indivíduo, o Estado possui a fonte mais fértil de sua própria força, a garantia mais segura de sua própria existência, tanto interna quanto externamente.“ Fonte: Rudolf von Jhering em seu livro „Der kampf um’s Recht“, pág. 71, 1894.
Entre os anos 340 e 322 a.C., ou seja, aprox. 2234 anos antes de von Jhering escrever sua obra que logo ficou famosa no mundo inteiro, já afirmava Aristoteles que a virtude pode ser ensinada e adquirida através da prática e do hábito. A virtude não é inerente ao ser humano, mas sim o resultado de uma formação e de ações virtuosas repetidas, que se tornam um hábito.
Um Corregedor de Justiça afirmou durante uma reportagem sobre corrupção no judiciário (venda de sentenças) que os juízes sofrem muito com as tentações. Mas, só sofre com tentações quem não possui virtudes para ocupar cargo nos três Poderes do Brasil. Lideranças fracas lapidam homens fracos (o homem é frequentemente comparado a um diamente bruto, por natureza ele é valioso, mas somente lapidado ele tem seu real valor).
„Não deveria ter nenhum juíz corrupto. Mas isso é incontrolável, onde tá o homem, tá também a tentação“ Leia aqui>>>
