Recentemente transformaram brasileiros decepcionados e revoltados em terroristas
À medida em que suas gestões das excelências dos três poderes atolam o Brasil em atrazo e seus ganhos e pinduricalhos crescem, o mêdo que eles sentem do povo se tornou muito grande.

Foi esse mesmo tipo de mêdo que lá no séc. 6 a.C. a oligarquia sentia do povo na polis Athenas fêz surgir a democracia. Mas lá buscaram uma solução para o problema e assim surgiu a democracia. No Brasil trata-se tudo com paulada, antes militar (ditadura) agora dão pauladas de parágrafos do direito vergonhoso que rege o Brasil.
A revolta popular do 08.01.2023 é tratada como um ato de terrorismo, sob o pretexto de que estariam conspirando contra o Etsdao de Direito [que eles manipularam]. Perlo visto trabalham de mãos dadas com seus pares para transformar o mundo num Planeta Oligárquico.
O jornal suíço NZZ publicou no dia 18.04.2025, 05.30 hr uma matéria (comentário) com o título “Mêdo do povo: democracias se transformam cada vêz mais em Estados de magistrados.”

Nem mesmo no surgimento da democracia, por volta de 594 a.C., quando as oligarquias da pólis de Atenas detinham poder suficiente para escravizar os moradores de suas terras, isso foi feito diante das revoltas populares causadas pelas difíceis condições de trabalho e pela escassez de renda. Em vez da repressão, buscou-se uma solução. Essa resposta ao clamor social resultou na instauração de um novo modelo político — marco fundamental do nascimento da democracia.
O Brasil acumula superlativos que, paradoxalmente, pouco contribuíram para promover a Ordem ou o Progresso econômico. Já figurou entre os países mais corruptos do mundo, já foi o mais endividado do mundo, provocou ao seu povo [fora dos três poderes] a maior inflação global e, apesar de ser uma das nações mais ricas em recursos, convive com um dos maiores índices de desigualdade social. Uma pequena parcela da população concentra a maior parte da renda, enquanto milhões viveram — e ainda vivem — em situação de extrema pobreza. Essa realidade persistente reflete, em grande medida, os resultados do trabalho medíocre do poder público, em seus três poderes, ao longo da história.
Muitos brasileiros em situação de extrema pobreza foram, ao longo do tempo, transformados em reféns dos maus serviços públicos e de políticas assistencialistas que, embora apresentadas como conquistas sociais, servem muitas vezes para justificar os resultados do trabalho dos homens de Estado gerados por um sistema que apenas se assemelha a uma democracia. Foi uma pequena parte desse povo sofrido que, em 8 de Janeiro de 2023, se rebelou contra décadas de omissões e abusos cometidos pelos Três Poderes — práticas que se intensificaram desde os anos 1960 e que continuam a impactar diretamente suas vidas. As elites desses poderes, no entanto, parecem incapazes de compreender a profundidade da crise social produzida por gestões sucessivas que entregaram resultados medíocres, alimentaram crises econômicas, destruíram meios de subsistência e comprometeram o futuro de gerações inteiras. Jamais houve qualquer forma de reparação por isso.
No dia 8 de Janeiro de 2023, muitos cidadãos, pertencentes às gerações atuais, manifestaram profundo temor diante dos rumos que poderiam ser tomados pela gestão do governo recém-eleito — o mesmo que esteve no centro dos maiores escândalos de corrupção da história recente do Brasil, tanto em regimes democráticos quanto autoritários. Movidos por esse receio e pela indignação acumulada, revoltaram-se e atacaram as sedes dos Três Poderes. Ainda assim, mesmo diante de um episódio dessa magnitude, nenhuma medida jurídica ou institucional foi capaz de oferecer respostas eficazes que acolhessem ou protegessem esses brasileiros da fúria que, há décadas, vinha sendo cultivada em suas almas como resultado de um histórico de abandono e sofrimento. A desordem daquele dia, portanto, não surgiu do acaso: ela é fruto direto das sucessivas desordens econômicas, financeiras e sociais promovidas pelos próprios Três Poderes, que, ao longo de décadas, impactaram negativamente a vida da população mais vulnerável.
O adestramento ideológico da população, sustentado por um sistema que nos é imposto como sendo uma democracia plena, já não surte mais os efeitos de outrora. O temor que hoje os Três Poderes demonstram diante da reação popular é tão intenso que passaram a utilizar os instrumentos do Direito — tal como previsto na Constituição de 1988 — para enquadrar qualquer manifestação crítica como uma suposta conspiração contra a democracia. No entanto, não há como silenciar permanentemente a maioria do povo, nem manter os mais pobres reféns da miséria e da dependência estatal. Apesar do espírito pacífico que caracteriza a índole do brasileiro, cresce o inconformismo diante de tantas promessas não cumpridas, mentiras institucionalizadas e resultados medíocres que têm marcado a atuação dos Três Poderes ao longo da história. O cenário atual revela um preocupante agravamento: esses poderes parecem se superar em abusos de autoridade e em práticas de corrupção — agora, muitas vezes, amparadas por mecanismos legais que servem mais à manutenção do poder do que à justiça.
Os Três Poderes da República acumularam não apenas uma dívida moral e ética imensa com o povo brasileiro, mas também uma dívida econômica de proporções estratosféricas. Ao longo das últimas décadas, suas gestões abriram sucessivos abismos financeiros, nos quais milhões de famílias caíram durante as crises econômicas provocadas por decisões irresponsáveis, má administração e ausência de compromisso com o bem comum. Enquanto a maioria da população enfrentava desemprego, inflação e perda de poder aquisitivo, as chamadas ‘excelências’ mantinham seus salários elevados — invariavelmente corrigidos acima da inflação —, além de uma série de benefícios como penduricalhos, horas extras generosas, aposentadorias acumuladas e privilégios que ignoram a realidade do país. Casos de venda de sentenças com punições brandas, nomeações políticas de pessoas sem qualificação técnica para cargos estratégicos — como tribunais de contas —, e uma cultura de autoproteção institucional reforçam a desconexão entre os Poderes da República e o povo. Trata-se de uma elite reduzida, porém extremamente influente, que tem utilizado seus cargos de confiança para exercer poder de forma punitiva sobre a população que deveria representar. Um paradoxo alarmante, marcado pela ausência de senso de responsabilidade, ética e, sobretudo, gratidão para com aqueles que lhes conferiram legitimidade.
Novo capítulo de repressão contra vozes que clamam por mudança?
Graças à Constituição de 1988 — cuja estrutura permitiu margem para desordens institucionais recorrentes por parte dos Três Poderes —, o Brasil vivenciou, durante grande parte de sua existência como país soberano, um cenário marcado por endividamento crônico, sucessivas crises econômicas e inúmeros escândalos de corrupção, inclusive envolvendo chefes do Poder Executivo. Embora tenha sido concebida com o objetivo de consolidar o Estado democrático de direito, essa ordem constitucional também abriu brechas que permitiram a perpetuação de privilégios, impunidade e má gestão, comprometendo seriamente o desenvolvimento do país e a confiança da população nas instituições
Em janeiro de 2023, brasileiros revoltados protagonizaram atos de invasão e depredação dos prédios-sede dos Três Poderes da República — Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal. Tais locais, na visão de muitos manifestantes, simbolizam o acúmulo de privilégios abusivos, a impunidade institucionalizada, a má gestão pública e escândalos de corrupção que marcaram décadas da vida política nacional. Por esses atos, passaram a ser tratados como ‘terroristas’ por autoridades e pela mídia.
Contudo, para além da superfície dos acontecimentos, é preciso compreender o contexto: trata-se de um ato extremo, impulsionado por desespero, medo e frustração acumulados. Os manifestantes reagiram não apenas à eleição de um governo associado, em sua memória coletiva, a escândalos de corrupção e crises econômicas passadas — mas também à ausência de respostas efetivas das instituições de proteção do Estado, que falharam em oferecer segurança jurídica, estabilidade econômica e representatividade real.
A chegada de Lula ao poder reacendeu, para muitos, temores relacionados à corrupção sistêmica, ao endividamento do Estado e às consequências econômicas disso, que já haviam afetado profundamente a vida de gerações anteriores. A revolta do 8 de Janeiro de 2023 foi, portanto, uma reação desesperada de cidadãos que se sentiram traídos por um sistema que prometeu democracia, mas entregou desequilíbrio, privilégios e injustiça social. Não se trata de justificar atos ilegais, mas de entender que tais eventos não nascem no vácuo: eles são fruto do fracasso institucional prolongado.
A revolta do dia 08.01.2023 me faz lembrar também a revolta dos francêses em 1789
A revolta do dia 8 de janeiro de 2023 no Brasil remete, inevitavelmente, a um dos episódios mais marcantes da história ocidental: a Revolução Francesa de 1789. Naquela época, o povo francês — ou o chamado ‘Terceiro Estado’ —, profundamente influenciado pelos ideais iluministas, cansou-se dos abusos, da má gestão e das desigualdades promovidas não apenas pela monarquia e pela aristocracia, mas também com a conivência das autoridades religiosas ligadas à gestão do cristianismo, representadas pelo ‘Primeiro Estado’ — o clero. Em vez de protegerem os mais vulneráveis, essas autoridades frequentemente legitimavam e sustentavam o sistema opressor, invocando uma suposta ordem divina como justificativa para a manutenção de privilégios e injustiças sociais. O sistema cristão de valores, interpretado de forma conveniente pelas elites e pelo clero, servia como ferramenta de dominação e naturalização das injustiças sociais. Movidos por um sentimento de justiça e inconformismo, os cidadãos invadiram prisões, libertaram presos, tomaram o palácio real, prenderam o rei e diversos membros do governo, instauraram tribunais e julgaram aqueles que haviam conduzido a nação ao colapso.
Foi no calor dessa revolução que nasceu a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), um marco histórico que estabeleceu princípios universais como a liberdade, a igualdade e a fraternidade — pilares fundamentais para a consolidação dos direitos humanos e para a construção de democracias modernas ao redor do mundo.
No Brasil, por outro lado, a revolta de brasileiros em 8 de Janeiro de 2023, provocada pelo acúmulo de frustrações, crises, promessas não cumpridas e escândalos envolvendo justamente os Três Poderes da República, foi imediatamente rotulada como ato terrorista. É importante destacar que esse movimento não surgiu do acaso, mas da sensação de abandono institucional, da percepção de impunidade e da ausência de responsabilidade de agentes públicos que, por sua função, deveriam proteger tanto as instituições quanto a população.
A História mostra que revoltas populares não nascem do ódio gratuito, mas da exaustão diante de injustiças persistentes. Classificar sumariamente tais eventos como terrorismo, sem considerar suas causas profundas, pode representar não apenas um erro de diagnóstico, mas também um novo capítulo de repressão contra vozes que clamam por mudança.
Em 2013 os brasileiros tomavam conhecimento do intolerável grau de corrupção em que nossa constituição e códigos de leis permitiram os 3 Poderes nos afundar.

Em 2020 os brasileiros tomavam conhecimento continuado do intolerável grau de corrupção em que nossa constituição e códigos de leis permitiram os 3 Poderes nos afundar.

Em 2025 os brasileiros tomam conhecimento do intolerável grau de corrupção em que nossa constituição e códigos de leis permitiram os 3 Poderes nos deixar afundados.
Os brasileiros não agoentam mais os resultados do trabalho dos 3 Poderes. Esses brasileiros são filhos de brasileiros massacrados pelos resultados medíocres do trabalho dos 3 Poderes o mais tardar desde 1960. São gerações que se desgraçaram com cada crise econômica desde 1960. Mas nenhum membro dos altos escalões dos 3 Poderes sofreram com as crises. Pelo contrário, nas décads de crise e alto endividamento internacional do Brasil surgiram as leis de empoderamento das excelências com astronomicos salários, pinduricalhos, horas extras, proteção de juíz que vebde sentenças, etc.. Agora brasileiros da massa popular (eleitores) são massacrados pelo Direito oriundo dessa constituição da era Sarney. E o que membros dos 3 Poderes tem feito com os brasileiros, como se chama isso? Ordem democrática? Não chamam de terrorismo contra o povo porque tudo está protegido pela constituição e os códigos de leis oriundos dela? Isso não pode ser chamado de democracia. Essas punições podem estar legalizadas pelo Direito que rege a atual Ordem, mas elas não são democráticas na essência.





Eles estão bem, vão estar sempre muito bem. E você com sua família?
Lula via se aposentar, assim como Sarney, Collor e dezenas de outras excelências dos 3 poderes o farão, vão acumular aposentadorias e outros benefícios e nunca arcam/rão com as consequências dos resultados que produziram. O povo arca sempre com as consequências desses resultados da gestão medíocre dos seus recursos. Há décadas trabalham com sucesso adestrando o povo, este que sabe sentir as dores, mas não tem mais energias e nem os conhecimentos para lutar, se rebelar contra tal ordem. Mesmo assim, somente o povo poderá mudar o Brasil.

As eleições de 2026 estão chegando e eu sinto que nada vai mudar de verdade. Crias antigas da política brasileira, nomes que lucraram com o sistema, agora engatam suas candidaturas. Gente que não possui um histórico de combate a corrupção, mas fala grosso contra a atual ordem.
Transformação
Nosso povo precisa acordar para a realidade. Não há soberania popular sem consciência reflexiva. Sem conhecimentos sobre democracia não haverá reflexão popular que o liberte os brasileiros do adestramento por elementos poderosos de uma democracia corrompida. Não contribua mais para empoderar os 3 Poderes com gente sem virtude.
Nosso povo corre novamente o alto risco de sair de um sistema de adestramento para entrar noutro. Nosso povo precisa assumir de vêz a soberania popular de nossa democracia ou, pelo menos, possuir a coragem de exigir que candidatos se comportem com virtude.

Se o povo continuar sem refletir, elegendo gente sem virtude, nada mudará e mais gerações serão escravizadas na cultura de quem vive adestrado acreditando que tem liberdade e vive em um sistema democrático.
O povo é a fonte de poder máxima de uma verdadeira democracia. O empodere e ele fará uma gestão verdadeiramente democrática de seus recursos.
Povo empoderado democraticamente desenvolve virtude na política, nos 3 Poderes. Democracia exige povo empoderado com educação, saúde, segurança, infra-estrutura de transporte, justiça social, etc.. O Brasil e sua massa popular nunca possuíram tais características. Mas, se TODO O PODER EMANA DO POVO por quê então mantém-se o povo brasileiro longe de uma boa educação, enfraquecido com salários mínimos e péssimos serviços públicos enquanto as excelências da democracia se consideram superior ao ponto de ganharem salários que chegam a ser mais de 2.000 vêzes superiores aos da maioria do povo? Isso não é democrático.
A crença em uma soberania popular, resumida na expressão TODO O PODER EMANA DO POVO, foi transmitida ao povo como realidade desde a constituição de 1934. Desde então todas as constituições brasileiras pregam a crença de que “todo o poder emana do povo”. Toda e qualquer autoridade nos 3 poderes deve poder ser vista como derivando-se dessa autoridade do povo, ou seja, toda e qualquer autoridade nos 3 poderes foi autorizada por essa fonte originária, que é o próprio povo.
O povo é a fonte de poder máxima de uma verdadeira democracia. Se o enfraqueçem e o matém enfraquecidos por gerações e lhes dão esmolas sociais, ele não sabe exigir outra coisa a não ser o Direito de têr tais esmolas.
Mas como TODO O PODER EMANA DO POVO? Como isso poder ser realidade, se a maioria do povo brasileiro é mantida controlada em situação de pobreza em que foi forçada a viver, uma forma de pobreza em que ela possui o suficiente para não morrer de forme, mas possuí muito pouco para ter acesso a serviços públicos de qualidade, formar patrimônio e contribuir para o progresso democrático, econômico e social bem como desenvolver virtude e consciência reflexiva (comportamento racional)?
É de uma massa popular com firme virtude que precisam sair os futuros líderes do Brasil. Vamos começar a mudar o Brasil a partir das próximas eleições.
EXIJA E VOTE somente nos candidatos que se comprometeram a combater a corrupção de forma impiedosa e que saibam explicar como combaterão a corrupção, se eleitos.
Se um candidato está conquistando a reeleição, verifique se ele já possuí histórico de combate a corrupção. Se não for o caso, NÃO VOTE NELE! Vamos eleger somente guerreiros contra a corrupção. Ela é a fonte de tudo errado no Brasil.
O Brasil depende de sua virtude para que ele se livre da ordem corrupta e então possua os três poderes que trabalhem para o bem-estar de cada brasileiro, ou seja, que garanta: direitos individuais fortemente protegidos, serviços públicos de boa qualidade, um bem-estar coletivo em alto nível e a participação de todos os indivíduos igualmente no fortalecimento do progresso econômico e dos resultados desse progresso.
