Políticos brasileiros mantém a terrível cultura da prática do nepotismo, da cultura dos estrondosos salários e benefícios para gente dos altos escalões dos três poderes, da cultura da manutenção da maioria dos brasileiros aprisionados na pobreza e dependentes do Estado e da cultura da incompetência na gestão dos recursos do país. Somente a massa popular, a classe média CLT e de empreendedores de baixa renda sofrem as consequências do trabalho político do pequeno grupo de brasileiros eleitos e de suas elites apoiadoras.
Por quê as elites que não apoiam tal cultura, não praticam uma resistência efetiva à mesma? Não tenho resposta para tal pergunta. Mas vejam como está o Brasil e porquê nós, gente da massa popular, precisa praticar a resistência democrática.
Círculo vicioso na democracia brasileira em pleno ano de 2025
Corrupção >>> Gestão incompetente >>> Muita riqueza para poucos >>> Endividamento do Estado >>> Péssimos Serviços Públicos para a maioria >>> Gente incompetente na política >>> Corrupção
Dentro desse círculo temos as emendas parlamentares, o orçamento secreto, as nomeçãoes de parentes para

Endividamento do Estado: o Brasil está enfrentando novamente um aumento significativo na dívida pública e no endividamento das famílias. A dívida pública, incluindo a dívida do governo e das empresas estatais, atinge valores astronômicos. Além disso, o número de famílias endividadas e inadimplentes tem aumentado, com quase metade da população adulta brasileira em situação de inadimplência.
Dívida Pública:
- A dívida pública brasileira, em fevereiro de 2025, atingiu R$ 7,49 trilhões.
Este valor inclui a dívida do governo em todas as esferas (municipal, estadual, federal e Banco Central), além das dívidas das empresas estatais. O setor público deve mais de 516 bilhões de reais, o que equivale a 47% do PIB.
Endividamento das Famílias:
- A inadimplência e o endividamento das famílias têm aumentado nos últimos meses, com a proporção de famílias endividadas chegando a 77,6% em abril de 2025.
Em março de 2025, 46,6% da população adulta brasileira estava inadimplente, representando 75,7 milhões de pessoas. Este aumento do endividamento pode ser atribuído a fatores como a inflação, a queda no poder de compra e o aumento da oferta de crédito, que facilita o acesso, mas também pode levar ao endividamento excessivo. Um estudo da Serasa revelou que 57 milhões de brasileiros estão endividados sem mesmo saber, com 19 milhões com nomes negativados.
Segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) uma família brasileira precisaria de cerca de 5 a 5.1 vezes o salário mínimo (atualmente de R$ 1.412,00/mês) para cobrir as despesas básicas.
Com dívida bruta de 84,67% do Produto Interno Bruto (PIB) e juros básicos em 11,25%, o Brasil é o país que mais paga encargos no mundo, com uma taxa de 5,97% do PIB (Fonte CNN>>>)
Famílias com baixa renda se endividaram muito

A falta de renda suficiente para cobrir as necessidades básicas das famílias é um dos principais fatores que contribui para o endividamento. O uso excessivo do cartão de crédito como forma de prolongar o orçamento mensal também é um fator de risco para o endividamento, como mostra estudo da Serasa e outros especialistas. Tomar dinheiro emprestado é uma forma de aumentar o endividamento das famílias. O Estado tem fracassado em criar situações nas quais a maioria dos brasileiros possa trabalhar para gerar renda o suficiente para cobrir as necessidades bases no dia-a-dia de vida.
Por exemplo a insegurança alimentar, combinada com a baixa renda, afeta um número significativo de pessoas. Em 2023, cerca de 70,3 milhões de brasileiros enfrentavam algum grau de insegurança alimentar, incluindo aqueles que sofriam de fome ou que tinham acesso limitado aos alimentos. A situação de fome, em particular, foi reduzida significativamente, com o número de pessoas em insegurança alimentar severa caindo de 17,2 milhões em 2022 para 2,5 milhões em 2023, segundo o Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial. Foi a boa gestão do governo nas terríveis fases do Covid que resultaram ne redução de insegurança alimentar severa.
Corrupção aflora no Brasil novamente
No Brasil, a percepção de corrupção tem sido desde 1889 consistentemente alta, com o país ocupando posições baixas desde que os rankings de percepção de corrupção começaram a surgir, de 1995 em diante.
Em 2023, o Brasil ficou na 104ª posição no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), com 36 pontos, indicando uma percepção de corrupção relativamente alta. Em 2024, o Brasil registrou 34 pontos e a 107ª posição no IPC, a pior nota e posição na história do índice (leia >>>).
„…a questão se agrava no Poder Legislativo, onde o País é considerado o segundo mais corrupto, acima apenas do Haiti.“ (Fonte: Jornal da USP >>>)
Além da percepção de corrupção, outros fatores, como a falta de transparência, a ingerência política em órgãos públicos e o silêncio de autoridades sobre a pauta anticorrupção, podem contribuir para a baixa percepção de integridade no Brasil.
Contexto histórico:
A corrupção tem sido um problema recorrente no Brasil, com casos notórios como a Operação Lava Jato, que revelou um esquema de corrupção em larga escala envolvendo políticos e empresários.
